Minha primeira vez em Gramado, por Chico Izidro

Vou ser diferente neste relatório sobre o 52º Festival de Gramado. Todo mundo já falou sobre os filmes e curtas que foram mostrados e premiados na Serra Gaúcha. Então escreverei a minha visão de jornalista e crítico de cinema como estreante na festa. Afinal, com mais de 30 anos de atividades culturais, seja escrevendo e falando sobre cinema e música, finalmente estreei no tapete vermelho gramadense.

Convites e oportunidades nunca faltaram, porém outros compromissos profissionais simultâneos ao festival impediram a minha presença. Pois agora em 2024, livre de qualquer responsabilidade empregatícia, nada poderia me impedir de pisar no Palácio dos Festivais.

Credenciado pelo meu blog Sala-Escura, que neste ano chega a sua maioridade (18 aninhos), ainda abracei a ideia de meus parceiros do Cinema de Peso, canal de YouTube, que mantenho ao lado dos também membros da ACCIRS Criba e Lauro – a gente decidiu fazer boletins diários, chamados de drops, pequenos programetes de cinco a seis minutos, ao contrário de nosso programa semanal, que tem entre 45 e 60 minutos.

Nos sete drops, eu e o Criba resumíamos o dia a dia do festival, falando dos filmes mostrados e das entrevistas realizadas. O Lauro pode participar apenas do primeiro boletim, já que as suas tarefas em Porto Alegre o impediram em seguir em Gramado ao longo da semana.

Aliás, o ponto alto foi quando da entrevista com a Vera Fischer. Por causa do intenso apelo da imprensa pela musa televisiva e do cinema brasileiro, tive direito a apenas duas perguntas. Que foram prontamente respondidas com um sorriso aberto e intenso.

No último dia, o gás acabou depois de maratonas diárias, que se iniciavam às 10 horas da manhã, e terminavam por volta da uma da madrugada no Hotel Serra Azul. Agora já contando as semanas e dias para participar com um pouco mais de experiência do festival em 2025. Viva o Cinema Nacional.