ACCIRS elege os melhores filmes de 2014
A Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul escolheu o premiado Castanha, de Davi Pretto, como o destaque mais importante da produção realizada no estado em 2014. Além desse, foram apontados também os filmes Boyhood: Da Infância à Juventude, de Richard Linklater, e O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra, como os favoritos da mais recente temporada. Ao todo, vinte e nove críticos de cinema – entre eles jornalistas, pesquisadores e estudiosos – membros da entidade apontaram os melhores do último ano em três categorias: Filme Estrangeiro, Filme Nacional e Prêmio Luiz César Cozzatti – Destaque Gaúcho.
Tradicionalmente, a ACCIRS escolhe o filme, profissional, lugar ou evento que mais movimentou, contribuiu, colaborou ou incentivou o desenvolvimento, a fruição e a promoção da cultura cinematográfica no Rio Grande do Sul. Em 2014, os críticos de cinema dedicam o Prêmio Luiz César Cozzatti – Destaque Gaúcho ao longa Castanha, de Davi Pretto. Outros destaques citados foram as animações Até que a Sbórnia nos Separe, de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr, e As Aventuras do Avião Vermelho, de Frederico Pinto e José Maia, além do documentário O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado
O americano Boyhood: Da Infância à Juventude, dirigido por Richard Linklater, conquistou, em 2014, o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Berlim. Desde então tem sido motivo de aplausos no mundo todo, além de ser um dos favoritos ao próximo Oscar. Na votação da ACCIRS, Boyhood foi consagrado como o Melhor Longa do ano, vencendo uma disputa que incluía ainda o frenético O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, e o drama romântico Ela, de Spike Jonze.
Já no cinema nacional, o vencedor foi O Lobo Atrás da Porta, dirigido por Fernando Coimbra. Premiado como Melhor Filme e Melhor Atriz (Leandra Leal) no Festival do Rio 2013, também foi selecionando para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e é o primeiro longa-metragem de Fernando Coimbra. Os demais títulos lembrados foram Praia do Futuro, de Karim Aïnouz, e Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra.
Fonte: Phosphoros Novas Ideias