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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Filmar Partos es un acto de vida

por Oscar Darío Montoya Gómez Jornal El Colombiano, Colômbia La inspiradora historia de una mujer que grava los nacimientos de los bebés en una ciudad del sur de Brasil, es contada por el documentalista antioqueño Juan Zapata. Susana Pacheco es la única mujer de la ciudad de Pelotas, Brasil, que ofrece a las parejas un servicio muy particular: les graba en vídeo el nacimiento de sus hijos como un recuerdo para toda la vida. La historia de esta mujer, sensible y persistente con su trabajo, conmovió al realizador antioqueño Juan Zapata, quien se encuentra radicado en ese país desde 2004. Susana se convirtió así en la protagonista de Acto de Vida, un documental de 56 minutos que Juan acaba de presentar al público de Medellín y que está en proceso de selección en varios festivales internacionales de cine. Pero también Juan aparece en escena, incapaz de sustraerse de Susana y de su historia. “Es el filme más personal que he hecho y me veía tan expuesto yo como persona...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Acto de vida

por Martha Ligia Parra Jornal El Tiempo, Colombia ‘Acto de Vida’ es El último documental de Juan Zapata, realizador colombiano radicado en Brasil. Merece destacarse su ambicioso circuito de exhibición comercial. El 7 de mayo se lanzó simultáneamente en tres países y seis ciudades: Brasil (Porto Alegre, São Leopoldo, Caxias, Pelotas), Colombia (Medellín), Ecuador (Quito). El 4 de junio se estrenará en Argentina (Oberá), en Bogotá en la Cinemateca Distrital y en Barranquilla en la Cinemateca Del Caribe. Y El 2 de Julio en Guayana Francesa. Este documental, El más personal del director, realizado con un presupuesto ínfimo, presenta la única mujer que en la ciudad de Pelotas se dedica a una actividad poco común: grabar partos. Más importante que el acercamiento físico al nacimiento, es la cercanía afectiva y humana, tanto a la historia como al oficio mismo del cine, lo que finalmente conmueve. “Acto de Vida” valora ese momento de llevar al mundo esa magia que es dar vida, con un hijo o con un...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Cartografia da câmera, caleidoscópio da América

Por Guilherme da Rosa O documentário Pachamama (2008), para além de ser visto em relação aos filmes anteriores de Eryk Rocha (Rocha que Voa, 2002, e Intervalo Clandestino, 2006) pode ser, talvez, lido como uma busca do filho de Glauber por alguns interesses muito caros a seu pai. Talvez se possa pensar Pachamama como uma reedição de um anseio cinemanovista de “descoberta do Brasil”, só que com um novo sentido: de cartografia às avessas com a busca de seus limites. A partir de marcas do início do filme, é possível observar como será feita esta leitura, tendo-se como dispositivo a imersão a uma viagem de 14 mil quilômetros, desde o Rio de Janeiro até o Peru e a Bolívia. A descoberta iniciada com o projeto do cinema moderno precisa então ser reescrita, agora em uma relação de alteridade. Pois para entender o Brasil é necessário percorrer suas fronteiras e percebê-lo a partir dos olhos do outro. Essa relação pode ser percebida no próprio ponto de vista da câmera como...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Trinta dias de solidão

por Eleonora Coutinho Road movies mostram um ou mais personagens em uma jornada pela descoberta de novos lugares e novas pessoas. Ainda, e principalmente, revelam a jornada de auto-conhecimento desses personagens. Em Viajo porque preciso, volto porque te amo (Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, 2009) é difícil discutir a mudança emocional de Zé Renato, protagonista, sem falar de algo semelhante no espectador. Durante uma hora e dez minutos, ele é Zé Renato, ele vive Zé Renato; aquele olhar é seu, aquela solidão é sua e aquela voz é a sua própria. O que gera a inevitável pergunta: de onde vem tal empatia se o protagonista não tem uma presença corpórea no filme? O filme é um diário do protagonista com impressões sobre seu trabalho, sua viagem e, especialmente, sua vida pessoal. Sabemos quase tudo sobre Zé Renato, porém não sabemos como é o seu rosto. Nossa ligação com ele é construída pela sua voz e pelas imagens que ele nos mostra. E embora seja incrível acreditar que um filme...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

por Rodrigo de Oliveira Antes de se aventurar em uma sessão de Viajo Porque Preciso, Volto porque te Amo, o espectador deve saber de antemão que entrará em contato com um filme conceitual da dupla de ótimos diretores Marcelo Gomes (de Cinema, Aspirinas e Urubus) e Karim Ainouz (de O Céu de Suely). Isso porque, certamente, o público incauto estranhará o estilo diferenciado empregado pelo duo em seu Road movie, uma criação que apaga propositalmente as demarcações entre ficção e documentário. Para falar sobre a sinopse do filme, é importante contar um pouco do background das filmagens. Marcelo Gomes e Karim Ainouz gravaram as mais variadas cenas em sua viagem pelo nordeste do país, sem ao menos saber especificamente por que estavam fazendo aquilo. Os registros desta viagem ficaram de molho por um tempo enquanto os cineastas trabalhavam em suas obras solo. Depois de um tempo de maturação da carreira de ambos, as imagens foram resgatadas e só então a dupla pensou em uma história para preencher as lacunas...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos |

Enigmática Poética

por André Kleinert Há em “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” (2009) uma proposta estética ousada e instigante. Os diretores Marcelo Gomes e Karim Aïnouz combinam rústicas tomadas documentais e fotografias com um texto ficcional. O que dá sentido às imagens aparentemente aleatórias é a narração do personagem principal, um geólogo que faz uma viagem de quase um mês pelo sertão nordestino para pesquisar regiões que serão alagadas devido à transposição de um rio. O monólogo do protagonista oscila de forma desconcertante das descrições objetivas e profissionais que faz do seu projeto até confissões e impressões pessoais sobre os locais que visita e a confusão emocional que sente. Recém-separado da companheira, faz da viagem uma espécie de expurgo de frustrações e desejos. Conversando com os nativos, divertindo-se com prostitutas e contemplando o tempo passar lenta e inexoravelmente, ele faz da sua jornada pelas estradas poeirentas uma espécie de reavaliação existencial. A câmera em “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” é sempre subjetiva – o que as imagens...

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