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Publicado por em mar 10, 2022 em Destaque, Em destaque, Notícias |

Accirs lança o livro “50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho”

Accirs lança o livro “50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho”

A ACCIRS, em correalização com a Opinião Produtora por meio do projeto “Cine Rock”, aprovado pelo Pró-Cultura RS e pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC) do RS, lança 50 Olhares da Crítica sobre o Cinema Gaúcho. O livro, composto por 50 artigos, escritos por 50 críticos, é uma iniciativa inédita no Estado ao reunir reflexões em torno de filmes produzidos desde a década de 1950 até 2020. O lançamento será dia 20 de março,  às 11h, na Sala Radamés Gnattali do Auditório Araújo Vianna. Conforme a presidente da Accirs, Fatimarlei Lunardelli, o livro vem sendo gestado já há alguns anos e busca iluminar filmes escolhidos livremente por associados da entidade e convidados. “Não se trata de uma eleição de melhores em um juízo de valor, mas de trazer visões particulares de como determinado filme impactou cada articulista da obra”, afirma. Os textos, acompanhados de fotos de cada filme, contemplam abordagens jornalísticas, ensaísticas e memorialísticas, promovendo encontros geracionais dos autores com os filmes em questão. O resultado geral realça filmes...

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Publicado por em set 6, 2021 em Destaque, Dossiês, Em destaque |

Dossiê 49º Festival de Cinema de Gramado

Dossiê 49º Festival de Cinema de Gramado

Realizado pelo segundo ano consecutivo em modelo multiplataforma, tanto online quanto na TV, mantendo o distanciamento social do público em meio à pandemia de Covid-19, o Festival de Cinema de Gramado contou novamente com a parceria da Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs), responsável pela composição de júris, pela mediação de debates e por publicações como este dossiê. Nesta 49ª edição do Festival de Gramado, o grande destaque foi “Carro Rei” (2021), de Renata Pinheiro. O longa-metragem obteve os prêmios de melhor filme, melhor trilha musical, melhor desenho de som e melhor direção de arte. Com um ponto de vista crítico e inventivo sobre o contexto sociopolítico e cultural do Brasil contemporâneo, “Carro Rei” sublinha certa crise ontológica do brasileiro, protagonista de um complexo processo de perda de identidade e de desumanização. Atento à diversidade de temáticas, discursos, estéticas, formatos, origens e gêneros, Gramado premiou Aly Muritiba com melhor direção e melhor roteiro pela comédia western “Jesus Kid” (2021). A melhor montagem foi dedicada...

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Publicado por em ago 12, 2021 em Destaque, Em destaque, Notícias |

Accirs no 49º Festival de Cinema de Gramado

Accirs no 49º Festival de Cinema de Gramado

Como no ano passado, a edição de 2021 do Festival de Cinema de Gramado seguirá o modelo multiplataforma, unindo a televisão e a internet. A 49ª edição do Festival começa nesta sexta-feira (13). As mostras competitivas serão transmitidas na TV, pelo Canal Brasil e TVE-RS, e por streaming, no Globoplay. Na TV, pelo Canal Brasil, os espectadores podem acompanhar, a partir das 21h30, os longas-metragens brasileiros, estrangeiros e gaúchos, além dos curtas-metragens brasileiros e do filme de encerramento. No estado do Rio Grande do Sul, a TVE exibirá os curtas-metragens gaúchos de 16 a 19 de agosto, com sessões sempre a partir das 22h30. Os filmes serão divididos em quatro programas. A Cerimônia de Premiação, que será ao vivo direto do Palácio dos Festivais, também poderá ser acompanhada pela TV e pela internet no sábado, dia 21 de agosto. Às 16h, acontece a entrega dos troféus do Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas, com transmissão da TVE-RS, e às 21h30, com transmissão do Canal Brasil, será a tradicional cerimônia de premiação do...

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Publicado por em ago 6, 2021 em Destaque, Uncategorized |

Cinemateca(s) sob ataque

Cinemateca(s) sob ataque

Artigo de Marcus Mello publicado originalmente no site Roger Lerina em 05 agosto 2021 Entre as inúmeras declarações, artigos e notas de repúdio divulgadas desde a última quinta-feira, 29 de julho, quando assistimos atônitos a um dos galpões da Cinemateca Brasileira (localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo) ser consumido pelo fogo, poucas foram tão certeiras quanto o desabafo do cineasta mineiro Affonso Uchoa, de A Vizinhança do Tigre e Arábia, que publicou em suas redes sociais: “Demorou quase um ano, mas Bolsonaro e Mário Frias conseguiram o que queriam: a Cinemateca Brasileira arde em chamas e o patrimônio audiovisual brasileiro corre risco de destruição. (…) É só mais um capítulo de um projeto de destruição que, mesmo aos tropeços, segue bem sucedido. Assistimos bestificados ao país se desmanchar em slow motion. O futuro do Brasil é o deserto: essa gente não quer um país, quer um lote para fincar novos empreendimentos”. Como os próprios fatos denunciam, e a declaração de Uchoa bem sintetiza, não se trata de um “acidente” ou mesmo de “uma...

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Publicado por em dez 29, 2020 em Destaque, Uncategorized |

Uma Homenagem a Sarah Maldoror

Uma Homenagem a Sarah Maldoror

Por Carla Oliveira, especial para o site da Accirs. Pioneira do cinema africano, Sarah Maldoror foi uma das vítimas fatais da pandemia de COVID-19, que deixa este ano de 2020 tão enlutado. Cineasta Sarah Maldoror Embora tenha nascido na França, em 1939, a origem étnica de Sarah Maldoror remonta às Antilhas, espaço de resistência da cultura negra. Seu pai era natural de Guadalupe – ilha próxima à Martinica, terra de Aimé Césaire e de Frantz Fanon, intelectuais que propagaram os movimentos de Negritude e Pan-Africanismo, respectivamente – e também do Haiti, país onde ocorreu a primeira revolução vitoriosa contra o racismo, o colonialismo e o imperialismo. Sarah Maldoror estudou Artes Dramáticas em Paris e cofundou, em 1956, o grupo Companhia de Arte Dramática de Griots, composto unicamente por atores negros, com os quais encenou peças de Sartre, Genet e Césaire. Passou a se envolver com os movimentos africanos de libertação. Conheceu exilados, como o escritor angolano Mário Pinto de Andrade, fundador do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e...

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Publicado por em dez 7, 2020 em Destaque, Uncategorized |

A memória, o pertencimento e outras questões

A memória, o pertencimento e outras questões

Por Ivonete Pinto, especial para o site da Accirs. O homem atrás da janela (2018), de Naum Roberto Gomes, participou da quarta edição da Mostra de Cinema Negro de Pelotas e revê-lo foi uma experiência que reforçou a ideia de como o cinema pode ser transformador quando ecoa como caixa de ressonância de outras vozes. A partir de um microcosmo, podemos enxergar o macrocosmo. Naum Gomes iniciou o filme quando Barak Obama era presidente dos Estados Unidos e o Brasil ainda tinha esperanças. A universidade via crescer as políticas públicas de inclusão e era possível aos alunos falarem de si sem medo de projetar o futuro. Esta rememoração  tem a ver com o prefácio de Ta-Nehisi Coates para o livro  de Toni Morrison, “A Origem dos Outros – Seis ensaios sobre racismo e literatura”. Ela fala do cenário onde Morrison proferiu as palestras sobre “a literatura do pertencimento” que originaram o livro. Coates chama a atenção para o ano de 2016 e os progressos no combate ao racismo nos...

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