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Publicado por em set 10, 2014 em Artigos, Destaque, Em destaque, Festival de Gramado |

50 Anos de Crítica

50 Anos de Crítica

Um dos destaques do Festival de Cinema de Gramado foi o debate “50 Anos de Crítica: Enéas, Goida e Hélio” promovido pela Associação de Críticos de Cinema do RS (ACCIRS) e a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE). O encontro ocorrido no dia 12 de agosto teve a presença de Enéas de Souza, Goida e Hélio Nascimento, os mais respeitados críticos de cinema do Rio Grande do Sul, foi filmado pelo associado Cristiano Aquino e agora está disponível no YouTube. A longevidade do trio na área ultrapassa meia década. Verdadeiros pensadores do cinema, o poder analítico dos três fica evidenciado nos textos que publicam nos jornais, revistas e livros. Seus interesses paralelos (economia, filosofia, música, pintura, quadrinhos) e o conhecimento das cinematografias norte-americana e europeia sempre enriqueceram a análise dos filmes, resultando em diferenciais de difícil equiparação. Confira o debate! Debate da crítica – Parte I Debate da crítica – Parte...

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Publicado por em ago 17, 2014 em Destaque, Em destaque, Festival de Gramado, Notícias |

42º Festival de Gramado anuncia vencedores

42º Festival de Gramado anuncia vencedores

Foram entregues na noite deste sábado 16 de agosto, os Kikitos para os premiados do 42º Festival de Cinema de Gramado. O grande vencedor da noite foi A Estrada 47, de Vicente Ferraz, que levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Desenho de Som entre os longa-metragens brasileiros. Confira a relação dos premiados:   CURTAS-METRAGENS DESENHO DE SOM Guga Rocha, por História Natural TRILHA MUSICAL Sem Título #1: Dance of Leitfossil DIREÇÃO DE ARTE Caio Ryuichi Yossimi, por O Coração do Príncipe   MONTAGEM Carlos Adriano, por Sem Título #1: Dance of Leitfossil FOTOGRAFIA Giovanna Pezzo, por La Llamada ROTEIRO Caio Ryuichi Yossimi, por O Coração do Príncipe ATRIZ Rafaela Souza, por Carranca   ATOR Guilherme Silva, por Carranca PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI O Clube, Allan Ribeiro MELHOR FILME / Júri Popular A Pequena Vendedora de Fósforos, de Kyoko Yamashita MELHOR DIRETOR Gustavo Vinagre, por La Llamada MELHOR FILME Se Essa Lua Fosse Minha, de Larissa Lewandowski PRÊMIO CANAL BRASIL A Pequena Vendedora de Fósforos, de Kyoko Yamashita   LONGAS-METRAGENS LATINOS PRÊMIO DOM QUIXOTE Las Analfabetas, de...

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Publicado por em ago 9, 2014 em Destaque, Em destaque, Notícias |

ACCIRS debate Riocorrente em sessão comentada neste sábado

ACCIRS debate Riocorrente em sessão comentada neste sábado

O longa de estreia na ficção de Paulo Sacramento, Riocorrente, é tema da sessão comentada da ACCIRS hoje, às 19h15, na Cinemateca Paulo Amorim. O debate será feito entre os críticos Cristian Verardi e Pedro Henrique Gomes com mediação de Leonardo Bomfim. Também haverá sorteio da edição 24 da revista Teorema. O ingresso custa cinco reais. O longa é situado numa São Paulo violenta e caótica onde ocorre o triângulo amoroso de Carlos (Lee Taylor), Renata (Simone Iliescu) e Marcelo (Roberto Audio). Carlos tenta cuidar do menino Exu (Vinicius dos Anjos), mas ele passa o dia inteiro nas ruas da...

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Publicado por em jul 31, 2014 em Destaque, Em destaque, Notícias |

Nova edição da Teorema é lançada

Nova edição da Teorema é lançada

A vigésima quarta edição da revista Teorema Crítica de Cinema será lançada hoje, 31 de julho, na Palavraria (Rua Vasco da Gama, 165). A publicação traz a análise de 12 filmes e tributos ao ator Philip Seymour Hoffman e aos diretores Eduardo Coutinho e Alain Resnais. Entre os títulos nacionais, Fabiano de Souza enfrenta O Lobo Atrás da Porta, do estreante em longas Marcelo Coimbra. Outro expoente da nova geração de cineastas brasileiros, Marco Dutra, tem seu Quando Eu Era Vivo examinado por Gabriel Carneiro. Giordano Gio ocupa-se de Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, que também marca a estreia nos longas de Bruno Polidoro e Cacá Nazário. Orlando Margarido reflete sobre o primeiro longa de Daniel Ribeiro, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, obra lançada já em vários países, depois de receber prêmios em festivais renomados como Berlim. Já Emiliano Cunha analisa o documentário Os Dias com Ele, de Maria Clara Escobar. Fechando o bloco verde e amarelo, a Teorema não poderia deixar passar em branco o desaparecimento de Eduardo...

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Publicado por em jul 26, 2014 em Destaque, Em destaque, Notícias |

Tabu terá sessão comentada na Cinemateca Paulo Amorim

Tabu terá sessão comentada na Cinemateca Paulo Amorim

A Associação de Críticos do Cinema do RS (Accirs), em parceria com a Cinemateca Paulo Amorim, promove uma sessão comentada do filme Tabu na próxima semana. A sessão será realizada no dia 30 de julho (quarta-feira), às 19h, na sala Eduardo Hirtz, e terá a participação do ator Ivo Müller, que faz um dos personagens da primeira fase da história (ele é o marido de Aurora na parte ambientada na África). Tabu, do diretor português Miguel Gomes, volta à programação da Sala Eduardo Hirtz por ter sido escolhido pela Accirs o Melhor Longa Estrangeiro de 2013. A escolha dos críticos gaúchos confirma a receptividade do filme pelo mundo afora. Entre muitos destaques, Tabu ganhou o Prêmio Alfred Bauer de inovação no Festival de Berlim, o da FIPRESCI (crítica internacional) no mesmo festival e ficou entre os dez melhores filmes do ano segundo a revista Cahiers du...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos, Destaque, Em destaque |

Capitão Nascimento ou José Padilha? De Quem é o Olhar?

Capitão Nascimento ou José Padilha? De Quem é o Olhar?

por André Kleinert A comparação pode soar óbvia, mas “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” (2010) lembra muito a segunda parte de “O Poderoso Chefão”, no sentido que ambos possuem tramas auto-contidas e independentes das obras que o precedem, mas que também servem como uma forma de complementar o sentido dos filmes iniciais. Se na obra original de 2007 o diretor José Padilha determinava um ritmo narrativo vertiginoso para mostrar a trajetória obsessiva do Capitão Nascimento (Wagner Moura) em encontrar um substituto para si além de prender ou matar os marginais que apareciam pelo caminho, nesta continuação ele opta por uma linha mais reflexiva e cerebral, intercalando com econômicas, mas precisas, sequências de ação. Mesmo com uma trama que se desenvolve muito mais em diálogos e nos ambientes fechados de gabinetes, a tensão é sempre constante. Tal opção formal e temática não é gratuita, tornando “Tropa de Elite 2” uma obra bastante diversa daquela que a precedeu. Se nesta enxergávamos quase que somente a violência...

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